domingo, 25 de abril de 2010

Atenção à mulher

Introdução

Ao longo da história, numa sociedade injusta, as desigualdades surgem das relações e dos papéis construídos socialmente e culturalmente, colocando os homens em uma posição de poder, e as mulheres acabaram ocupando um papel secundário e de submissão.

Muitas mulheres vítimas dessa sociedade, sofrem violência física, verbal, psicológica, abuso sexual, discriminação racial, profissional dentre outros. Segundo dados mundiais da OMS (Organização Mundial de Saúde), e nacionais (Brasil) indicam que a violência responde por aproximadamente 7% de todas as mortes de mulheres entre 15 a 44 anos no mundo todo.

Neste cenário, surgem mulheres dispostas a mudar essa realidade fazendo a diferença transformando dificuldades em oportunidades, mulheres que ousam não calar-se diante da força bruta e ganham importância na sociedade, conquistando espaço resgatando sua auto-estima e cidadania, bem como reconhecimento profissional. Este progresso vem colaborar com a igualdade de oportunidades ocupacionais e educacionais.

Breve relato sobre conquistas históricas das mulheres no Brasil


1827: Surge a primeira lei sobre educação das mulheres, permitindo que freqüentassem as escolas elementares; as instituições de ensino mais adiantado eram proibidas a elas.

1879: As mulheres têm autorização do governo para estudar em instituições de ensino superior; mas as que seguiam este caminho eram criticadas pela sociedade.

1887: Formou-se a primeira médica no Brasil: Rita Lobato Velho. As pioneiras tiveram muitas dificuldades em se afirmar profissionalmente e algumas foram ridicularizadas.

1917: A professora Deolinda Daltro, fundadora do Partido Republicano Feminino em 1910, lidera uma passeata exigindo a extensão do voto às mulheres.

1927: O Governador do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine, consegue uma alteração da lei eleitoral dando o direito de voto às mulheres. O primeiro voto feminino no Brasil - e na América Latina! - foi em 25 de novembro, no Rio Grande do Norte. Quinze mulheres votaram, mas seus votos foram anulados no ano seguinte. No entanto, foi eleita a primeira prefeita da História do Brasil: Alzira Soriano de Souza, no município de Lages - RN.

1933: Nas eleições para a Assembléia Constituinte, são eleitos 214 deputados e uma única mulher: a paulista Carlota Pereira de Queiroz.

1979: Eunice Michilles, então representante do PSD/AM, torna-se a primeira mulher a ocupar o cargo de Senadora, por falecimento do titular da vaga. A equipe feminina de judô inscreve-se com nomes de homens no campeonato sul-americano da Argentina. Esse fato motivaria a revogação do Decreto 3.199.

1980: Recomendada a criação de centros de autodefesa, para coibir a violência contra a mulher. Surge o lema: "Quem ama não mata".

1985: Surge a primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher - DEAM (SP) e muitas são implantadas em outros estados brasileiros. Ainda neste ano, com a Nova República, a Câmara dos Deputados aprova o Projeto de Lei que criou o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. É criado o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), em lugar do antigo Fundo de Contribuições Voluntárias das Nações Unidas para a Década da Mulher.

1996: A escritora Nélida Piñon é a primeira mulher a ocupar a presidência da Academia Brasileira de Letras. Exerce o cargo até 1997 e é membro da ABL desde 1990.

1998: A senadora Benedita da Silva é a primeira mulher a presidir a sessão do Congresso Nacional.

2003: Marina Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT) do Acre, reeleita senadora com o triplo dos votos do mandato anterior, assume o Ministério do Meio Ambiente do governo Lula.

Atenção à mulher – Saúde

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) a Mulher tem direito à saúde e a proteção desta.

1.Dados da Organização

1.1 MADA- Mulheres que amam demais anônimas

1.2 Programa de recuperação de mulheres que por amarem demais sofrem muito

1.3 O grupo foi criado baseado no livro "Mulheres que Amam Demais", de 1985, da autora Robin Norwood, Ed. ARX.

1.4 A psicóloga e terapeuta familiar Robin Norwood escreveu o livro baseado na sua própria experiência e na experiência de centenas de mulheres envolvidas com dependentes químicos. Ela percebeu um padrão de comportamento comum em todas elas e as chamou de "mulheres que amam demais". No final do livro ela sugere como abrir grupos para tratar da doença de amar e sofrer demais.

1.5 No Brasil o primeiro Grupo MADA foi aberto em São Paulo, por uma mulher casada com um dependente químico que se identificou com a proposta do livro. A primeira reunião do Grupo MADA - Jardins, em São Paulo, foi realizada em 16 de abril de 1994. Em seguida, no Rio de Janeiro, a primeira reunião aconteceu em 06 de julho de 1999.

1.6 O Grupo MADA cresceu e, atualmente temos mais de 45 reuniões semanais no Brasil distribuídas em 14 Estados e o Distrito Federal, e, 01 reunião em Portugal, em Carcavelos, e 03 reuniões na Venezuela, em Caracas.

2.Objetivos

2.1- Têm como objetivo primordial a recuperação da dependência de relacionamentos destrutivos, aprendendo a se relacionar de forma saudável consigo mesma e com os outros.

3.Visão

3.1- Compartilhar os problemas de relacionamentos com outros


Atenção à Mulher-Segurança

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) á Mulher tem direito a não ser submetidas a torturas e maltrato.

1.Dados da Organização

1.1- AMZOL - Associação de Mulheres da Zona Leste

1.2- Promover a organização das Mulheres da periferia de São Paulo, através de encontros locais, setoriais e regionais;

1.3- Entidade Feminista fundada em 24/05/1987, por mulheres que vieram das comunidades eclesiais de base;

1.4- Realizam atividades de formação, Cursos e oficinas de auto estima , seminários relacionados a temática da mulher, direitos humanos, violência doméstica, saúde reprodutiva, mundo do trabalho dentre outros;

1.5- Dispõe de um centro jurídico de atendimento as mulheres em situação de violência;

2.Objetivo

2.1- Objetivo é contribuir para que as mulheres da região compreendam seus direitos sociais, econômicos e políticos, além de seus direitos reprodutivo;

3.Visão

3.1- Despertar a auto estima das mulheres para que conquistem seus direitos de cidadania;

Atenção à Mulher – Área Profissional

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) a Mulher tem direito à informação e a educação.

1.Dados da Organização

1.1- ABW-Brasil – Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais de São Paulo

1.2- Organização não governamental, sem fins lucrativos, apartidária e não assistencial, que agrega mulheres empresárias e profissionais com ideais comuns como: aperfeiçoamento profissional; melhores condições e oportunidades na vida econômica, civil e política do país; eliminação de todos os tipos de discriminação, encorajamento e promoção das mulheres à margem do mercado de trabalho, troca de experiências e negócios;

2. 2.Objetivos

2.1- Trabalhar para obter melhores padrões de serviços prestados pela Mulher nos negócios e profissões;

2.2- Igualdade de oportunidades, de situação jurídica, de posição social, econômica e política da mulher;

2.3- Eliminação de todas as formas de discriminação e violência;

2.4- Estimular e encorajar mulheres a desenvolver sua capacitação profissional;

2.5- Buscar sua realização pessoal e assumir suas responsabilidades cívicas no país e no mundo;

2.6- Usar sua qualificação profissional e capacidade intelectual em proveito das outras mulheres e de si próprias;

2.7- Promover melhores condições para a participação feminina nos setores produtivos, nos negócios e no comércio e nas profissões;

2.8- Promover a amizade e a paz;

3.Visão

3.1- Tornar-se um celeiro de lideranças femininas com diversidade de raças, credos e setores de atividade, exemplo de atuação e organização, formando uma efetiva rede de influência nas ações e políticas de interesse das mulheres"


Atuação do pedagogo

O pedagogo pode atuar dentro desses espaços realizando as seguintes funções:

ü Coordenação de programas e projetos educacionais junto à comunidade no serviço público;

ü Serviços públicos estatais em diversas práticas pedagógicas de assistência social;

ü Medicina preventiva

ü Orientação sexual, AIDS, drogas e saúde ;

ü Mediação e o articulação de ações educacionais na administração de informações dentro do processo contínuo de mudanças e de gestão do conhecimento.

ü Promoção de condições necessárias no treinamentos, eventos, reuniões, festas, feiras, exposições, excursões).

Considerações finais

A mulher aprendeu a conquistar seu espaço e escrever a sua própria história. Além de tomar ciência de seus direitos. O acesso as mulheres ao conhecimento contribuiu para o reconhecimento de seu valor, conquistando seu lugar em todas as áreas profissionais, desenvolvendo vários papéis, outrora restritos ao lar.

No entanto vale lembrar que apesar desses avanços obtidos pela mulher no decorrer de sua história, ainda restam alguns obstáculos á serem superados. Somente quando atingirmos um tratamento igualitário, sem que precise estabelecer leis severas para valer nossos direitos, é que teremos uma sociedade melhor e digna para nós e nossos filhos.